DIVULGAÇÃO Beltrami enfrenta denúncias desde o 14° |
Operação Dezembro Negro - O
habeas corpus concedido pelo desembargador Paulo
Rangel (ex-agente da Polícia Civil), do Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no final da noite do
dia 20/12
ao tenente-coronel Djalma Beltrami, ex-comandante do 7° Batalhão de Polícia
Militar de São Gonçalo e preso na última segunda-feira (19/12), fez aumentar o
mal estar que ronda entre as esferas da justiça togada e a da Polícia Civil do Rio
de Janeiro. O desembargador que assinou a soltura referendou aos policiais
civis uma maior cautela durante a execução das ordens de prisão.
De acordo
com investigação da Polícia Civil o oficial superior é suspeito de fazer “vista
grossa” na repressão contra o tráfico de drogas e envolvimento em esquema de pagamento de propinas por traficantes do Morro da Coruja, em São Gonçalo, região metropolitana do
Rio de Janeiro.
DIVULGAÇÃO A paixão pelos dois segmentos distintos |
Beltrami só durou três (03)
meses no 7° Batalhão. Ele substituiu o também, tenente-coronel Cláudio Luiz de
Oliveira. Cláudio encontra-se preso em Mato Grosso, no presídio de Segurança
máxima. Ele é acusado de ter sido o mentor do assassinato da Juíza Patrícia
Acioli.
Segundo três (03) ex-comandantes
da PM a prisão do militar não passa de uma arbitrariedade. Entretanto, agentes
da Delegacia de Homicídios de Niterói, não voltam atrás das acusações e
reafirmam o envolvimento do PM nos delitos apontados. Fazem
parte do processo, mais doze (12) integrantes do Grupamento de Ações Táticas
(GAT).
Breltrami, antes de assumir
o Batalhão de São Gonçalo, comandou o 14° Batalhão de Bangu. Lá, por recomendações do Comando Geral da PM, na época, saiu por
denúncias similares das atuais, feitas por populares. Um Grupo de moradores de bairros da Zona Oeste
do Rio de Janeiro acusa o PM de certas facilitações.
DIVULGAÇÃO Ele cercado, numa tarde de decisão fatídica |
E, para refrescar a memória de muitos, vamos logo ao assunto. Ele agiu atrapalhadamente. Isso, sendo generoso. Pois, além de anular a jogada que resultou em gol de Dodó (ex-Botafogo), o então juiz, ainda por cima expulsou o atleta citado. O que deixou o Fogão em larga desvantagem. Caso, o suposto gol fosse validado, o time de Venceslau Brás com General Severiano seria o grande Campeão, daquele ano. A atabalhoada carreira do paulista nos gramados durou 22 anos.
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