O PODER Será que faz aliviar ou esquecer o passado recente? |
A ministra da articulação Política Ideli Salvatti, especialista em
colocar assuntos pertinentes em prol do Brasil debaixo do tapete, estreou com
mais uma de causar inveja a qualquer agente superior do DOI-CODI, DEOPS, DOPS,
DPPS entre outros.
A catarinense parlamentar, pescou da emergente presidenta Dilma
Roussef o pior das torturas; convencê-la de não tornar público os documentos
oficiais e desumanos, no período de Regime Militar.
Tudo isso, para atender ao pedido dos atuais senadores. O eterno
presidente do Senado, senador José Sarney e o senador Collor de Melo.
É bom recordar que os dois são ex-presidentes da República
Federativa do Brasil. Ambos sucederam o período de contestação pública. Ou mais
conhecido como “anos de chumbo”.
No mais, não há ninguém civilizado que consiga descrever a dor de
quem viu um ente querido desaparecer nos quartéis ou delegacias, durante
apreensão. Isso, repetidas vezes registradas nas grandes, médias e nas pequenas
cidades. Mas, ocultadas para o povo.
Diante disso, que saia do imaginário popular e faça jus dizer:
alô, alô Realengo... e que o pavão misterioso (C-130) revele por si, o que
supostamente despejou no oceano quando alçou voo e abriu o seu leque de penas
além das oito (08) milhas do Atlântico. Ou será que vamos ter que engolir a
versão que foram apenas borboletas lançados ao mar?
DOI-CODI significa Destacamento
de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna.
DEOPS – Departamento Estadual
de Ordem política e Social
DOPS – Departamento de Ordem
Política Social
C-130 – Avião Hércules de
suprimento, logística, abastecimento, transportes passageiros e cargas.
Pavão misterioso – música de autoria de
Ednardo que faz analogia ao avião, ao regime e aos militantes da causa. Trilha
sonora da novela, censurada, “Saramandaia” de Dias Gomes.
Alô, alô Realengo – música de autoria de
Gilberto Gil, faz críticas ao modo de isolamento dos presos políticos nos
diversos quartéis, ainda existentes na zona Oeste da capital do Rio de Janeiro.
Uma mensagem de lembrança do período o qual foi prisioneiro.
Proteção as borboletas – música de Benito di Paula, que faz uma comparação da vitalidade
dos “revolucionários” com o período ninfal do inseto lepidóptero.